segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Evolução dos meios de transportes aquaticos




Como nosso planeta possui grande quantidade de água, as pessoas sempre tiveram que pensar em formas inteligentes e criativas de aproveitar esse prêmio da natureza. No que desrespeito aos meios de transportes pela água, isto não foi diferente, pois há cidades que são cercadas por água. Assim, desde os primórdios da humanidade, já existiam os transportes aquáticos. O mais primitivo que se tem conhecimento é a embarcação feita com troncos de árvores. Era muito simples confeccioná-las, bastava pegar troncos de árvores grossos e uni-los com fibras vegetais bem resistentes. Pouco mais tarde este invento se aprimorou transformando-se nas jangadas, que também evoluíram transformando-se nos barcos à vela
Mas, na sequência, a construção das caravelas portuguesas foi, sem dúvida, a maior inovação em termos de navegação da época, pois eram resistentes, pomposas e atravessavam oceanos transportando pessoas, equipamentos e mantimentos, ajudando a ampliar a visão do que existia além mar. Muito tempo depois surgiram os barcos à vapor, que passaram a liderar principalmente para o transporte de passageiros, pois eram seguros e rápidos. Daí para frente houve grande evolução no transporte aquático e atualmente há diversos modelos que podem ser usados para finalidades distintas, como por exemplo, para lazer, transporte de cargas, transporte de pessoas, etc.
Os meios de transporte aquáticos são divididos em duas categorias: os fluviais, ou seja, as embarcações que navegam em rios, geralmente de pequeno porte, para transportar pessoas e mercadorias. Nesta categoria está a canoa, utilizada tanto para o transporte de pessoas e mercadorias pequenas como para a prática da canoagem, portanto mais voltada para o esporte. Aqui estão também os barcos à vela ou a motor, utilizados para o transporte de pessoas em distâncias curtas e os barcos simples, utilizados para pesca em rios. Já na segunda categoria estão os marítimos, ou seja, as embarcações que navegam nos mares e oceanos. São maiores e mais resistentes, pois geralmente percorrem longas distâncias. Nesta categoria encontramos diversos tipos: os navios para viagens longas que transportam principalmente pessoas e são muito utilizados nas viagens de férias, os petroleiros que transportam petróleo de um continente para outro, os cargueiros para o transporte de alimentos e mercadorias em geral e ainda os navios de guerra, que transportam armas, canhões, etc. Ainda nesta categoria estão os iates que geralmente tem a finalidade de passeio e lazer.
Na utilização de transportes aquáticos, existem muitas vantagens, como por exemplo, é uma forma mais competitiva para o transporte de carga, pois o custo é menor, carrega qualquer tipo de carga e também transporta maior quantidade de carga por viagem. Mas, também há desvantagens, como por exemplo: há maior demora no transporte pelo fato da velocidade de transporte ser mais baixa, maior exigência de embalagens, pelo fato da umidade poder estragar os produtos, os portos de carregamento são distantes aos centros de produção e há também frequentes congestionamentos nos portos.
Brasil e a utilização dos transportes aquáticos.
Chamamos de hidrovias qualquer via navegável, utilizada por meios de transporte aquáticos para transportar mercadorias e passageiros, em oceanos, mares, lagos, rios, ou canais. No que se refere à quantidade de hidrovias, nosso país também é privilegiado, pois temos grande quantidade de rios de grande porte que ajuda em muitos aspectos o desenvolvimento do país. Para você ter uma ideia temos na costa atlântica mais de quatro mil quilômetros navegáveis e milhares de quilômetros de rios. Grande parte dos rios está na região Amazônica, mas o transporte aquático na região é mais de pessoas, pois não tem importância econômica em função de não haver nessa parte do país mercados produtores e consumidores de peso. Este fator causa na região muitas dificuldades para o desenvolvimento e é, sem dúvida, um fator que deve ser levado em conta nos planos governamentais futuros. Atualmente os trechos hidroviários mais importantes, do ponto de vista econômico, situam-se no Sudeste e no Sul do país.

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