quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

-Engenharia de alimentos-

Engenharia de alimentos ou engenharia alimentar é o ramo da engenharia que engloba todos os elementos relacionados com a industrialização de alimentos, seja no desenvolvimento, fabricação, conservação, armazenamento, transporte e comercialização.A engenharia de alimentos inclui, mas não se limita, a aplicação de conceitos e métodos da engenharia química e engenharia agrícola.
Este ramo da engenharia está baseado nas aplicações de recursos tecnológicos na formação de profissionais que atuam nas principais etapas da cadeia de produção dos alimentos industrializados, assim trabalham desde a chegada das matéria-primas até um produto final embalado e rotulado. Para que todo esse processo ocorra, é necessário uma vasta gama de conhecimentos em física, química, matemática e biologia[5], além de conceitos de economia e administração. Esse enfoque no processo produtivo em si diferencia esta área do conhecimento da nutrição, com o qual pode ser por vezes confundido. Não obstante, o engenheiro dos alimentos deve obrigatoriamente ter sólidos conceitos de nutrição, pois, de modo contrário, não seria possível a produção de alimentos com características nutricionais desejadas.


Formação Acadêmica
 
A engenharia de alimentos é uma profissão de caráter multidisciplinar, pois abrange uma grande quantidade de diferentes campos de conhecimento, especialmente na área de ciências básicas e tecnológicas, além de alguns conhecimentos da área de saúde e humanas. Esse caráter multidisciplinar é conseqüência do tipo de informações necessárias para o domínio da industrialização, conservação e comercialização de alimentos.
Em geral, os dois primeiros anos são de formação básica com aulas de matemática, química, bioquímica, físico-química e termodinâmica. Depois, o currículo enfatiza as disciplinas mais técnicas ligadas à produção e à conservação dos vários tipos de alimento. Os conteúdos das áreas de economia e administração dão fundamento para o futuro profissional atuar em gerenciamento industrial. O estágio é obrigatório no último ano.
 
Ficheiro:Phenylalanine hydroxylase brighter.jpg


Reconhecimento e regulamentação pela legislação brasileira

O Curso de Engenharia de Alimentos foi reconhecido pelo Governo Brasileiro através do Decreto N° 68644 de 21/05/1971 e seu currículo mínimo foi estabelecido na nova concepção de ensino de Engenharia no Brasil nas resoluções do Conselho Federal de Educação 48/76 e 52/76 e Portaria 1695/94 do Ministério da Educação e dos Desportos.[6]

 Regulamentação da Profissão

A profissão de Engenheiro de Alimentos foi regulamentada através da lei n° 5.194 de dezembro de 1966 e da Resolução 218 de 29/06/1973 do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA). A lei dispõe sobre as atividades profissionais, caracterizando o exercício profissional como de interesse social e humano. Para tanto, especifica que atividades do engenheiro deverão importar na realização de empreendimentos tais como: aproveitamento e utilização de recursos naturais do país e o desenvolvimento industrial e agropecuário do Brasil.[6]
A lei, que é referente aos engenheiros de todas as modalidades, dispõe sobre o uso de títulos profissionais, sobre o exercício legal da profissão, sobre as atribuições profissionais e sua coordenação. Assim sendo, as atividades do Engenheiro de Alimentos estão assim designadas:
  1. Supervisão, coordenação e orientação técnica.
  2. Estudo, planejamento, projeto e especificações.
  3. Estudo de viabilidade técnico-econômica.
  4. Assistência, assessoria e consultoria.
  5. Direção de obra e serviço.
  6. Vistoria, perícia, avaliação arbitramento, laudo e parecer técnico.
  7. Desempenho de cargo e função técnica.
  8. Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica, extensão.
  9. Elaboração de orçamento.
  10. Padronização, mensuração e controle de qualidade.
  11. Execução de obra e serviço técnico.
  12. Fiscalização de obra e serviço técnico.
  13. Produção técnica e especificação.
  14. Condução e trabalho técnico.
  15. Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo e manutenção.
  16. Execução de instalação, montagem e reparo.
  17. Operação e montagem de equipamento e instalação.
  18. Execução de desenho técnico.
O desempenho dessas atividades refere-se à indústria de alimentos, acondicionamento, preservação, transporte e abastecimento de produtos alimentares, seus serviços afins e correlatos

Atuação do engenheiro de alimentos

Áreas de atuação
O engenheiro de alimentos possui competências para atuar dentro dos seguintes segmentos[6][3][7][8]:
  • Indústria de produtos alimentícios
  • Indústria de insumos, equipamentos e embalagens para a indústria alimentícia
  • Empresas de Serviços
  • Órgãos e instituições públicas
  • Fiscalização e auditorias
  • Consultoria
  • Instituições de ensino
  • Instituições de pesquisa

 Tipos de atividade exercidas

Em função de sua formação e áreas de atuação, são exercidas atividades nas seguintes áreas:
Produção/Processos
Planejar, implementar, racionalizar e melhorar de processos e fluxos produtivos para incremento da qualidade e produtividade, e para redução dos custos industriais, incluindo a parte de automação.[2][7][8]
Garantia da Qualidade
Determinar padrões de qualidade e procedimentos operacionais para os processos desde a matéria-prima até o transporte do produto final. planejar e implementar estruturas para análise e monitoramento destes processos, treinar pessoal para prática da qualidade como rotina operacional. Organizar métodos e sistemas de controle de qualidade das matérias-primas e do produto processado nas indústrias alimentícias.[2][7][8]
Pesquisa e Desenvolvimento
Desenvolvimento de produtos e tecnologias com objetivo de atingir novos mercados, reduzir desperdícios, reutilizar subprodutos e aproveitar os recursos naturais disponíveis. Criar e aperfeiçoar produtos, de acordo com as necessidades do mercado. Pesquisar e elaborar tecnologias de produção.[2][7][8]
Projetos
Planejar, executar, implantar e fazer avaliação de viabilidade econômica de projetos de unidades de processamento ("plant lay-out", instalações industriais, equipamentos, distribuição, etc.), bem como avaliar a viabilidade econômica de novas indústrias, estudando as oportunidades de mercado, os custos, as instalações e os equipamentos.[2][7][8]
Tratamento de resíduos
Definir métodos de descarte, reciclagem e possível reaproveitamento de resíduos da indústria alimentícia, protegendo o meio ambiente.[2][7]
Comercial / Marketing
Utilizar do conhecimento técnico como diferencial de marketing na prospecção e abertura de mercados, na assistência técnica, no desenvolvimento de produtos junto aos clientes e apoio à área de vendas. Comercializar matérias-primas, aditivos e equipamentos para indústrias alimentícias e também produtos de toda a cadeia produtiva de alimentos para o consumo.[2][7]
Fiscalização de Alimentos e Bebidas
Atuar junto aos órgãos governamentais de âmbito municipal, estadual e federal, objetivando o estabelecimento de padrões de qualidade e identidade de produtos, e na aplicação destes padrões pelas indústrias, garantindo assim, os direitos do consumidor.[7]
Consultoria
Auxiliar na implantação e adiministração de unidades industriais, quanto aos aspectos relevantes como instalações, aspectos legais, tecnologia de processamento, garantia da qualidade entre outros.[7]
Docência
Atuar na formação de profissionais na área de engenharia, ciência e tecnologia de alimentos bem como em áreas correlatas. De modo geral, para ensino em cursos de graduação, é exigido mestrado e/ou doutorado.
-Fonte Wikepedia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Engenharia_de_alimentos

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Componentes :


 
Décio Maia





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Lariane Lacerda 




 
Jamerson Batista


Marileide Almeida. 
 
 
 
 


Carolaine Ferreira.

Evolução dos meios de transportes aquaticos




Como nosso planeta possui grande quantidade de água, as pessoas sempre tiveram que pensar em formas inteligentes e criativas de aproveitar esse prêmio da natureza. No que desrespeito aos meios de transportes pela água, isto não foi diferente, pois há cidades que são cercadas por água. Assim, desde os primórdios da humanidade, já existiam os transportes aquáticos. O mais primitivo que se tem conhecimento é a embarcação feita com troncos de árvores. Era muito simples confeccioná-las, bastava pegar troncos de árvores grossos e uni-los com fibras vegetais bem resistentes. Pouco mais tarde este invento se aprimorou transformando-se nas jangadas, que também evoluíram transformando-se nos barcos à vela
Mas, na sequência, a construção das caravelas portuguesas foi, sem dúvida, a maior inovação em termos de navegação da época, pois eram resistentes, pomposas e atravessavam oceanos transportando pessoas, equipamentos e mantimentos, ajudando a ampliar a visão do que existia além mar. Muito tempo depois surgiram os barcos à vapor, que passaram a liderar principalmente para o transporte de passageiros, pois eram seguros e rápidos. Daí para frente houve grande evolução no transporte aquático e atualmente há diversos modelos que podem ser usados para finalidades distintas, como por exemplo, para lazer, transporte de cargas, transporte de pessoas, etc.
Os meios de transporte aquáticos são divididos em duas categorias: os fluviais, ou seja, as embarcações que navegam em rios, geralmente de pequeno porte, para transportar pessoas e mercadorias. Nesta categoria está a canoa, utilizada tanto para o transporte de pessoas e mercadorias pequenas como para a prática da canoagem, portanto mais voltada para o esporte. Aqui estão também os barcos à vela ou a motor, utilizados para o transporte de pessoas em distâncias curtas e os barcos simples, utilizados para pesca em rios. Já na segunda categoria estão os marítimos, ou seja, as embarcações que navegam nos mares e oceanos. São maiores e mais resistentes, pois geralmente percorrem longas distâncias. Nesta categoria encontramos diversos tipos: os navios para viagens longas que transportam principalmente pessoas e são muito utilizados nas viagens de férias, os petroleiros que transportam petróleo de um continente para outro, os cargueiros para o transporte de alimentos e mercadorias em geral e ainda os navios de guerra, que transportam armas, canhões, etc. Ainda nesta categoria estão os iates que geralmente tem a finalidade de passeio e lazer.
Na utilização de transportes aquáticos, existem muitas vantagens, como por exemplo, é uma forma mais competitiva para o transporte de carga, pois o custo é menor, carrega qualquer tipo de carga e também transporta maior quantidade de carga por viagem. Mas, também há desvantagens, como por exemplo: há maior demora no transporte pelo fato da velocidade de transporte ser mais baixa, maior exigência de embalagens, pelo fato da umidade poder estragar os produtos, os portos de carregamento são distantes aos centros de produção e há também frequentes congestionamentos nos portos.
Brasil e a utilização dos transportes aquáticos.
Chamamos de hidrovias qualquer via navegável, utilizada por meios de transporte aquáticos para transportar mercadorias e passageiros, em oceanos, mares, lagos, rios, ou canais. No que se refere à quantidade de hidrovias, nosso país também é privilegiado, pois temos grande quantidade de rios de grande porte que ajuda em muitos aspectos o desenvolvimento do país. Para você ter uma ideia temos na costa atlântica mais de quatro mil quilômetros navegáveis e milhares de quilômetros de rios. Grande parte dos rios está na região Amazônica, mas o transporte aquático na região é mais de pessoas, pois não tem importância econômica em função de não haver nessa parte do país mercados produtores e consumidores de peso. Este fator causa na região muitas dificuldades para o desenvolvimento e é, sem dúvida, um fator que deve ser levado em conta nos planos governamentais futuros. Atualmente os trechos hidroviários mais importantes, do ponto de vista econômico, situam-se no Sudeste e no Sul do país.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Invenção do 14-bis

Ficheiro:Te000016.jpg
O 14-bis foi um avião híbrido construído pelo inventor brasileiro Alberto Santos Dumont em 1906 e testado entre os dias 19 e 23 de julho desse ano na cidade de Paris, França, sendo o primeiro objeto mais pesado que o ar, a projetar-se do solo por impulsos próprios, superando a gravidade terestre, o atrito do ar e as leis básicas da física.
História
O 14-bis era constituído por um aeroplano unido ao balão 14, que fora utilizado em vôos feitos por Santos Dumont em meados de 1906. Daí o nome "14-bis", isto é, o "14 de novo", devido ao fato do balão estar sendo reaproveitado. A função do balão era aumentar o peso efetivo do aeroplano e facilitar a decolagem. O aeróstato, porém, gerava muito arrasto e não permitia ao avião desenvolver velocidade. Santos Dumont retirou o balão e, para compensar o aumento de peso, no dia 3 de setembro de 1906 duplicou a potência do aparelho, instalando um motor de 50 cavalos-vapor no lugar do de 24 até então utilizado. Transformou o 14-bis assim no Oiseau de Proie, com o qual obteve um salto de 8 metros em 13 de setembro de 1906.
Fez modificações no avião: envernizou a seda das asas para aumentar a sustentação, retirou a roda traseira, por atrapalhar a decolagem, e cortou a estrutura portadora da hélice. Em 23 de outubro de 1906, no campo de Bagatelle, na cidade de Paris, o Oiseau de Proie II decolou usando seus próprios meios e sem auxílio de dispositivos de lançamento, percorrendo 60 metros em sete segundos, a uma altura de aproximadamente 2 metros, perante mais de mil espectadores. Esteve presente a Comissão Oficial do Aeroclube da França, entidade reconhecida internacionalmente e autorizada a homologar qualquer evento marcante, tanto no campo dos aeróstatos como no dos "mais pesado que o ar".
Em 12 de novembro do mesmo ano, com o avião - agora o Oiseau de Proie III - provido de ailerões rudimentares para ajudar na direção, percorreu 220 metros em 21,5 segundos, estabelecendo o recorde de distância da época.

O sonho de voar se realiza

Ficheiro:Te000016.jpg
O sonho de voar  foi realizado há cerca de 220,a bordo de  balões inflados com ar quente.mas o vôo nesses balões era prejudicado pela dif/iculdade que existia em controlar a direção que eles tomavam.

O grande avanço  no transporte aéreo foi a invenção do avião.
desde a construção do avião idealizado pelo brasileiro Alberto Santos Dumont,de nome 14-bis,os avançõs tecnológicos dessas maquinas voadoras não passaram de ocorrer

Invenção da motocicleta

 

 





Da invenção em 1869 até os dias atuais, as motocicletas passaram por inúmeros estágios. Confira como foi a história dessa máquina que é uma paixão para tanta gente.

A motocicleta foi inventada simultaneamente por um americano e um francês, sem se conhecerem e pesquisando em seus países de origem. Sylvester Roper nos Estados Unidos e Louis Perreaux, do outro lado do atlântico, fabricaram um tipo de bicicleta equipada com motor a vapor em 1869. Nessa época os navios e locomotivas movidas a vapor já eram comuns, tanto na Europa como nos EUA, e na França e na Inglaterra os ônibus a vapor já estavam circulando normalmente. As experiências para se adaptar um motor a vapor em veículos leves foram se sucedendo, e mesmo com o advento do motor a gasolina, continuou até 1920, quando foram abandonadas definitivamente.

O inventor da motocicleta com motor de combustão interna foi o alemão Gottlieb Daimler, que, ajudado por Wilhelm Maybach, em 1885, instalou um motor a gasolina de um cilindro, leve e rápido, numa bicicleta de madeira adaptada, com o objetivo de testar a praticidade do novo propulsor.

A glória de ser o primeiro piloto de uma moto acionada por um motor (combustão interna) foi de Paul Daimler, um garoto de 16 anos filho de Gottlieb. O curioso nessa história é que Daimler, um dos pais do automóvel, não teve a menor intenção de fabricar veículos motorizados sobre duas rodas. O fato é que, depois dessa máquina pioneira, nunca mais ele construiu outra, dedicando-se exclusivamente ao automóvel.

O motor de combustão interna possibilitou a fabricação de motocicletas em escala industrial, mas o motor de Daimler e Maybach, que funcionava pelo ciclo Otto e tinha quatro tempos, dividia a preferência com os motores de dois tempos, que eram menores, mais leves e mais baratos. No entanto, o problema maior dos fabricantes de ciclomotores - veículos intermediários entre a bicicleta e a motocicleta - era onde instalar o propulsor: se atrás do selim ou na frente do guidão, dentro ou sob o quadro da bicicleta, no cubo da roda dianteira ou da traseira? Como de início não houve um consenso, todas essas alternativas foram adotadas e ainda existem exemplares de vários modelos.

Só no início do século XX os fabricantes chegaram a um consenso sobre o melhor local para se instalar o motor, ou seja, a parte interna do triângulo formado pelo quadro, norma seguida até os dias atuais.

A primeira fábrica de motocicletas surgiu em 1894, na Alemanha, e se chamava Hildebrandt & Wolfmüller. No ano seguinte construíram a fábrica Stern e em 1896 apareceram a Bougery, na França, e a Excelsior, na Inglaterra.

No início do século XX já existiam cerca de 43 fábricas espalhadas pela Europa. Muitas indústrias pequenas surgiram desde então e, já em 1910, existiam 394 empresas do ramo no mundo, 208 delas na Inglaterra. A maioria fechou por não resistir à concorrência.

Nos Estados Unidos as primeiras fábricas - Columbia, Orient e Minneapolis - surgiram em 1900, chegando a 20 empresas em 1910.

Tamanha era a concorrência que fabricantes do mundo inteiro começaram a introduzir inovações e aperfeiçoamentos, cada um deles tentando ser mais original. Estavam disponíveis motores de um a cinco cilindros, de dois a quatro tempos.

As suspensões foram aperfeiçoadas para oferecer maior conforto e segurança. A fábrica alemã NSU já oferecia, em 1914, a suspensão traseira do tipo monochoque (usado até hoje).

A Minneapollis inventou um sistema de suspensão dianteira que se generalizou na década de 50 e continua sendo usada, hoje mais aperfeiçoada. Mas a moto mais confortável existente em 1914 e durante toda a década era a Indian de 998cm3 que possuía braços oscilantes na suspensão traseira e partida elétrica, um requinte que só foi adotado pelas outras marcas recentemente.

Em 1923 a motocicleta inglesa Douglas já utilizava os freios a disco em provas de velocidade. Porém, foi nos motores que se observou a maior evolução, a tecnologia alcançando níveis jamais imaginados.

Apenas como comparação, seriam necessários mais de 260 motores iguais ao da primeira motocicleta para se obter uma potência equivalente a uma moto moderna de mil cilindradas. Após a Segunda Grande Guerra, observou-se a
invasão progressiva das máquina japonesas no mercado mundial.

Fabricando motos com alta tecnologia, design moderno, motor potente e leve, confortáveis e baratas, o Japão causou o fechamento de fábricas no mundo inteiro. Nos EUA só restou a tradicional Harley-Davidson. Mas hoje o mercado
 está equilibrado e com espaço para todo mundo.

A invenção da bicicleta


O Início

Oficialmente, a bicicleta teve seu nome inserido na história em 1790, com o conde francês Mède de Sivrac, que idealizou o celerífero. O nome vem do francês celerífer, derivado das expressões latinas celeri, que quer dizer rápido, e fero, que significa transporte. Tratava-se de um veículo primitivo, sem uma direção móvel nem pedais, formado por duas rodas ligadas por uma ponte de madeira em forma de cavalo e que era acionado por impulsos alternados dos pés no chão.

Historiadores dizem que o intuito dessa máquina era divertir o conde e toda a nobreza da época pelas ruas de Paris. Ela possuía banco de couro e pela falta de um guidão, andava somente em linha reta.

De acordo com os especialistas no assunto, o celerífero apesar de primitivo, era um veículo veloz, pois com algumas passadas largas se conseguiam 8 ou 9 quilômetros por hora, contudo, do ponto de vista ergonômico, não apresentava conforto algum, pois o impacto sofrido pelo veículo podia machucar o motorista, por falta de amortecimento. Alguns historiadores consideram o celerífero o “avô torto” da bicicleta e até mesmo primitivo demais para ser considerado o antecessor da bicicleta atual, tamanha a evolução que ela sofreu.




A Invenção




O celerífero foi adaptado por Joseph Nicephore Niepce, em 1816, e tornou-se o celerípede. Niepce foi um dos pioneiros da fotografia e esse novo invento possibilitou a fixação de uma câmera fotográfica em um veículo em movimento, o que serviu para melhorar a arte fotográfica.

De acordo com os historiadores, a bicicleta foi o primeiro veículo movido pelo homem. Por volta de 1816 a 1818, não se sabe ao certo, o Barão Karl-Friedrich Christian Ludwing Von Drais (1785-1851), de Sauerbrun, no então grão-ducado de Baden, atual Alemanha, construiu o primeiro biciclo dirigível adaptado do celerífero. O inventor era inspetor florestal e seu invento chamado Laufmaschine, ficou conhecido como draisiana ou draisina. Na verdade, essa “máquina de andar” servia apenas como apoio, pois ainda era feita de madeira e suas maiores evoluções foram a criação do guidão e do selim, que trouxeram um pouco mais de conforto ao veículo.

Conforme o surgimento da nova invenção, o veículo passa a despertar o interesse dos nobres, que pretendiam usá-lo para substituir o cavalo em seus passeios. Alguns desses “cavalos de rodas” traziam, em sua parte frontal, uma cabeça de animal, e passaram a ser conhecidos como hobby-horse, pois esse se tornou o passatempo preferido deles. Em 1819, o inglês Denis Johnson mudou a madeira por ferro, tornando o hobby-horse mais seguro, mas mesmo assim esse hobby não durou muito tempo. Apesar de ser mais confortável do que andar a pé, o inconveniente modo de impulsionar o veículo com os pés fazia com que se estragassem muitos calçados, tornando as viagens a cavalo mais vantajosas, nesse aspecto.

O barão Von Drais apresentou o invento em 5 de abril de 1818, no Parque Luxemburgo, em Paris. Meses mais tarde, ele fez o trajeto entre Beaum e Dijon, na França, com velocidade média de 15 quilômetros por hora, que foi considerado o primeiro recorde ciclístico. Ele fez, também, o trajeto de Karlshure a Strassburg, na Alemanha, em quatro horas, que significa quatro vezes menos tempo que se fizesse a pé, apesar de a draisiana apresentar total mobilidade da roda dianteira e permitir grandes velocidades para a época, ela não teve muita aceitação.

Segundo Pequini, Von Drais lança em 1819, a draisiana para mulheres, curvada para que não tivessem problemas com as longas e fartas saias. Em 1820 foi criada a draisiana infantil, que é considerada a primeira bicicleta infantil do mundo. Porém, não foi encontrado nenhum outro registro sobre esse fato.

Mas evolução mesmo percebeu-se entre 1820 e 1840, não se sabe ao certo, quando o ferreiro escocês Kirkpatrick Mcmillan (1810-1878) adaptou ao eixo da roda traseira dois pedais ligados por uma barra de ferro, provocando o avanço da roda traseira e dando maior estabilidade e conseqüente segurança à bicicleta, que já tomava as formas que se conhecem atualmente. Com esse novo mecanismo, nas curvas evitava-se o jogo de corpo para o lado oposto ao movimento, a fim de manter estável o equilíbrio, já que o equipamento em si era bastante pesado. Nessa época, eram bem comuns as competições de draisiana na França, que foi o esporte precursor do ciclismo.